5.12.06

E o aborto?



Conheço imensas boas razões para votar sim.
Mas tenciono votar não.

As minhas razões, e outras*, aqui.

* prometo que não é propaganda

PS: A imagem deste post, tirada do renas e veados, apesar de defender a posição oposta à minha, é irresistível.

10 comentários:

RIC disse...

Ainda que entenda o chiste, não sou apologista de que se brinque com coisas sérias. Mas não tenho nada contra. Também não estamos no Burkina-Fasso, e no entanto...
Obrigado pela participação da reentrada na blogosfera!
Felicidades!

/me disse...

Obrigado!
Ric, eu entendo porque poderás não gostar do "chiste". De alguns pontos de vista, é de mau gosto. De um ponto de vista mais panfletário (primário), parece-me genial.

Mas claro, se eu fosse da Nicarágua, não achava piada nenhuma.

Momentos disse...

Se ele prometeu as fotos vai cumprir, mas entretanto podes ir vendo as minhas... hehehe

/me disse...

Wow, momentos, são lindas, as fotos! :)

Anónimo disse...

Ric, eu acho que é precisamente com as coisas sérias que se deve brincar :P


De qualquer modo: willkommen zurück, lieber /me ;)

/me disse...

Dank je wel, dapster.

(esta gente daqui não me deixa responder em alemão. Rivalidades regionais :P)

Anónimo disse...

Porque gostamos de pensar que estamos num país civilizado, voto não!

Um abraço grande e bem-vindo de volta!

Manuel disse...

A questão do aborto não pode ser levianamente levada a um referendo nacional. Corremos o risco de se confundir uma série de valores morais com comodidade…cada caso é um caso e terá que ser devidamente analisado e ajuizado. Não se pode aceitar o aborto como um procedimento banal nas nossas instituições de saúde tal como a remoção de um quisto dermóide: trata-se da interrupção de uma gravidez. Trata-se de uma vida humana. Não quero com isto ressaltar os princípios judaico-cristãos que regem a nossa sociedade, mas o aborto é mais que isso.
Para alem do facto da pílula do dia seguinte encontrar-se disponível nos nossos centros de saúde e é distribuída de forma gratuita embora a sua eficácia seja circunscrita até ao dia seguinte – como o próprio nome indica.
Algo está a falhar e não é o sistema de saúde, mas sim a gestão de conhecimento que as pessoas fazem – as pessoas e não a mulher, o acto é a dois…

paulo,sj disse...

manuel,

percebo muito bem o que dizes... :)
Tenho escrito e conversado bastante sobre este assunto. Custa-me quando vejo um apelo a um conceito de liberdade que não leva a caminho nenhum... :|

Joao disse...

Se tu não és pela despenalização do aborto temos o caldo entornado, aviso-te já. Por isso põe a coisa com cautela.