Conheço imensas boas razões para votar sim.
Mas tenciono votar não.
As minhas razões, e outras*, aqui.
* prometo que não é propaganda
PS: A imagem deste post, tirada do renas e veados, apesar de defender a posição oposta à minha, é irresistível.
Whats this?
10 comentários:
Ainda que entenda o chiste, não sou apologista de que se brinque com coisas sérias. Mas não tenho nada contra. Também não estamos no Burkina-Fasso, e no entanto...
Obrigado pela participação da reentrada na blogosfera!
Felicidades!
Obrigado!
Ric, eu entendo porque poderás não gostar do "chiste". De alguns pontos de vista, é de mau gosto. De um ponto de vista mais panfletário (primário), parece-me genial.
Mas claro, se eu fosse da Nicarágua, não achava piada nenhuma.
Se ele prometeu as fotos vai cumprir, mas entretanto podes ir vendo as minhas... hehehe
Wow, momentos, são lindas, as fotos! :)
Ric, eu acho que é precisamente com as coisas sérias que se deve brincar :P
De qualquer modo: willkommen zurück, lieber /me ;)
Dank je wel, dapster.
(esta gente daqui não me deixa responder em alemão. Rivalidades regionais :P)
Porque gostamos de pensar que estamos num país civilizado, voto não!
Um abraço grande e bem-vindo de volta!
A questão do aborto não pode ser levianamente levada a um referendo nacional. Corremos o risco de se confundir uma série de valores morais com comodidade…cada caso é um caso e terá que ser devidamente analisado e ajuizado. Não se pode aceitar o aborto como um procedimento banal nas nossas instituições de saúde tal como a remoção de um quisto dermóide: trata-se da interrupção de uma gravidez. Trata-se de uma vida humana. Não quero com isto ressaltar os princípios judaico-cristãos que regem a nossa sociedade, mas o aborto é mais que isso.
Para alem do facto da pílula do dia seguinte encontrar-se disponível nos nossos centros de saúde e é distribuída de forma gratuita embora a sua eficácia seja circunscrita até ao dia seguinte – como o próprio nome indica.
Algo está a falhar e não é o sistema de saúde, mas sim a gestão de conhecimento que as pessoas fazem – as pessoas e não a mulher, o acto é a dois…
manuel,
percebo muito bem o que dizes... :)
Tenho escrito e conversado bastante sobre este assunto. Custa-me quando vejo um apelo a um conceito de liberdade que não leva a caminho nenhum... :|
Se tu não és pela despenalização do aborto temos o caldo entornado, aviso-te já. Por isso põe a coisa com cautela.
Enviar um comentário