Estou a atravessar uma crise de identidade e não tenho dinheiro para comprar um descapotável! Alguém conhece algum remédio alternativo?
7 comentários:
Anónimo
disse...
Conheço um que funcionou comigo: aceitar-me tal qual sou, sem peias nem comlexos. Foi longo o caminho, foram difíceis as veredas, mas resultou. Hoje sinto-me bem na minha pele. PS. Confesso que tive uma inestimável ajuda que continua a trilhar comigo os caminhos da vida, mas primeiro tive de aceitá-lo...
Tó Mané, eu acredito que quer do ponto de vista moral quer do ponto de vista da optimização da minha felicidade (para mim, estes dois são coincidentes) eu devo ser cada vez mais eu mesmo. Ou seja, devo aceitar-me e descobrir-me.
Com isto não me estou a referir a um "eu" superficial, de caprichos e egoísmos, mas a quem realmente sou.
O problema, então, é saber quem sou. O que não é fácil, claro. Afinal nós, humanos, somos seres complexos, com tantas vertentes... Mas enfim, não vale a pena filosofar sobre isso, até porque não chegaria longe.
O que eu queria dizer é que considero que me aceito como sou, o que em mim é imutável. Às vezes com mais dificuldades, mas aceito. Porém, por outro lado, uma grande parte do meu "eu" é construída cada dia. É essa parte que eu questiono, ultimamente com muito mais ênfase do que antes.
descapotável para pobre é assim: tiras umas férias ou fazes um intervalo no dia-a-dia. Aproveita e cuida de ti, passa um dia no jardim, passeia à beira-mar, vai a um spa, arruma o quarto [e a vida]...
Não penses muito em ti. O pensamento tem tendência para a auto-comiseração nestes momentos. Sente-te e mima-te.
este ano não me querem deixar gozar férias... logo este ano que me encontrei finalmente! =( Crises de indentidade são frequentes e muitas vezes necessárias. Ajudam-nos a evoluir, a redescobrir-nos. Hugs
(Estou já com um ataque de fúria demolidora!!! E é o teclado que está a pagar por conta!!! É a 4.ª tentativa de deixar um comentário! O fdp do servidor está hoje uma m... Gggrrr!!!)
«Aceita as horas como forem vindo. Ninguém tas devolverá.»
Disse um poeta alemão. «Auto-reflectir» confunde-se muitas vezes com matutar. E matutar não é saudável... Qualquer conversa, por mais anódina e despretensiosa, é mais produtiva: enquanto falas organizas as tuas ideias, às vezes, sem dares por isso... (Não me esqueci da tradução...)
Já passei por uma. Aliás... acho que ainda... enfim, adiante. :) Faz o que te apetece fazer. Apenas isso. E começa já a juntar dinheiro para o descapotável. Das duas, uma: ou é mesmo a solução e acabas por comprar um, ou até teres conseguido juntar vais ter tempo de saber com mais certeza se é mesmo o que queres (e o descapotável pode ser qualquer coisa). Se não fôr, podes sempre doar o que juntaste (estou tããão generosa, hoje!). :) E pensa em ti, sim. Não faz mal pensarmos em nós e no que queremos da vida. Ah!, e mais uma coisa: Vai passar, /Me. Não dura para sempre. Depois acalmamos e a angústia desaparece. :) Abraço.
7 comentários:
Conheço um que funcionou comigo: aceitar-me tal qual sou, sem peias nem comlexos. Foi longo o caminho, foram difíceis as veredas, mas resultou. Hoje sinto-me bem na minha pele.
PS. Confesso que tive uma inestimável ajuda que continua a trilhar comigo os caminhos da vida, mas primeiro tive de aceitá-lo...
Tó Mané, eu acredito que quer do ponto de vista moral quer do ponto de vista da optimização da minha felicidade (para mim, estes dois são coincidentes) eu devo ser cada vez mais eu mesmo. Ou seja, devo aceitar-me e descobrir-me.
Com isto não me estou a referir a um "eu" superficial, de caprichos e egoísmos, mas a quem realmente sou.
O problema, então, é saber quem sou. O que não é fácil, claro. Afinal nós, humanos, somos seres complexos, com tantas vertentes... Mas enfim, não vale a pena filosofar sobre isso, até porque não chegaria longe.
O que eu queria dizer é que considero que me aceito como sou, o que em mim é imutável. Às vezes com mais dificuldades, mas aceito. Porém, por outro lado, uma grande parte do meu "eu" é construída cada dia. É essa parte que eu questiono, ultimamente com muito mais ênfase do que antes.
É a crise!
descapotável para pobre é assim: tiras umas férias ou fazes um intervalo no dia-a-dia. Aproveita e cuida de ti, passa um dia no jardim, passeia à beira-mar, vai a um spa, arruma o quarto [e a vida]...
Não penses muito em ti. O pensamento tem tendência para a auto-comiseração nestes momentos. Sente-te e mima-te.
este ano não me querem deixar gozar férias... logo este ano que me encontrei finalmente! =(
Crises de indentidade são frequentes e muitas vezes necessárias. Ajudam-nos a evoluir, a redescobrir-nos.
Hugs
(Estou já com um ataque de fúria demolidora!!! E é o teclado que está a pagar por conta!!! É a 4.ª tentativa de deixar um comentário! O fdp do servidor está hoje uma m... Gggrrr!!!)
«Aceita as horas como forem vindo.
Ninguém tas devolverá.»
Disse um poeta alemão.
«Auto-reflectir» confunde-se muitas vezes com matutar. E matutar não é saudável...
Qualquer conversa, por mais anódina e despretensiosa, é mais produtiva: enquanto falas organizas as tuas ideias, às vezes, sem dares por isso...
(Não me esqueci da tradução...)
Tinha a ideia de que um descapotável é a solução-tipo para a crise de meia idade. Pensei que também servisse para a minha crise. :)
Já passei por uma.
Aliás... acho que ainda... enfim, adiante. :)
Faz o que te apetece fazer. Apenas isso. E começa já a juntar dinheiro para o descapotável. Das duas, uma: ou é mesmo a solução e acabas por comprar um, ou até teres conseguido juntar vais ter tempo de saber com mais certeza se é mesmo o que queres (e o descapotável pode ser qualquer coisa). Se não fôr, podes sempre doar o que juntaste (estou tããão generosa, hoje!). :)
E pensa em ti, sim. Não faz mal pensarmos em nós e no que queremos da vida.
Ah!, e mais uma coisa: Vai passar, /Me. Não dura para sempre. Depois acalmamos e a angústia desaparece. :)
Abraço.
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