Eu sou um ex-fumador a quem apenas incomodam os fumadores que não têm o mínimo respeito pelos outros. Dou um exemplo: se estou num restaurante a comer e na mesa ao lado me deitam a baforada toda para cima de mim, devo ir-me embora? Já num sítio de diversão nocturna é algo diferente, embora quando regresse a casa o vestuário tresande a tabaco. O que me parece é que se está a passar do 8 aos 80.
/me, gostas de te sentir ostracizado quando queres fazer uma carícia ao teu namorado e teres de "sair"?
No fundo, estamos a discutir liberdades individuais, ou a sua ausência. Eu acho que deve haver liberdade de escolha e quem se sentir incomodado, que saia! Seja pelo fumo, seja por uma festinha na cara entre duas pessoas.
João, e quanto à nudez? Deve haver liberdade de andar por aí nu e quem se sentir incomodado, não olhe? (não sei se a analogia pega, porque tenho dificuldade em pensar sobre liberdades; parece que tudo se complica)
A liberdade pessoal é boa retórica por distorção dos significados. É que não pode existir liberdade pessoal quando não existe escolha mas sim vício.
Protecção dos fumadores é o que se está a tentar fazer: garantir decência à compulsão de fumar. Agir por compulsão é próprio dos animais, e estes não têm de ter liberdade de escolha.
Transcrevo uma opinião feita a propósito desta questão, fumadores vs não-fumadores, e que me parece bem conseguida: " (...) legislar sobre o uso comum de espaços públicos não é o mesmo que condenar o direito de fumar." Miguel Gaspar, "Diário de Notícias", 04-03-2007
9 comentários:
E quem protege os fumadores?...
Ora, eles é que incomodam os outros, e não o contrário. ;)
Pois. E quem se sentir incomodado é livre de sair!
Respondi-te no teu blog. ;)
Mas os fumadores também podem sair dos espaços para fumar. ;) E podem na mesma usufruir do espaço enquanto não fumam.
Eu sou um ex-fumador a quem apenas incomodam os fumadores que não têm o mínimo respeito pelos outros. Dou um exemplo: se estou num restaurante a comer e na mesa ao lado me deitam a baforada toda para cima de mim, devo ir-me embora?
Já num sítio de diversão nocturna é algo diferente, embora quando regresse a casa o vestuário tresande a tabaco.
O que me parece é que se está a passar do 8 aos 80.
/me, gostas de te sentir ostracizado quando queres fazer uma carícia ao teu namorado e teres de "sair"?
No fundo, estamos a discutir liberdades individuais, ou a sua ausência. Eu acho que deve haver liberdade de escolha e quem se sentir incomodado, que saia!
Seja pelo fumo, seja por uma festinha na cara entre duas pessoas.
;)
João, e quanto à nudez? Deve haver liberdade de andar por aí nu e quem se sentir incomodado, não olhe?
(não sei se a analogia pega, porque tenho dificuldade em pensar sobre liberdades; parece que tudo se complica)
A liberdade pessoal é boa retórica por distorção dos significados. É que não pode existir liberdade pessoal quando não existe escolha mas sim vício.
Protecção dos fumadores é o que se está a tentar fazer: garantir decência à compulsão de fumar. Agir por compulsão é próprio dos animais, e estes não têm de ter liberdade de escolha.
Transcrevo uma opinião feita a propósito desta questão, fumadores vs não-fumadores, e que me parece bem conseguida: " (...) legislar sobre o uso comum de espaços públicos não é o mesmo que condenar o direito de fumar." Miguel Gaspar, "Diário de Notícias", 04-03-2007
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