Parece que estamos mesmo na era do instantâneo. Se no caso das mousses de chocolate acho isso bom (gosto muito mais das instantâneas que das caseiras), noutros casos convém estar atento. Nas relações humanas mais superficiais há a tendência para classificar o outro com duas ou três palavras.
Poucos dispõem do tempo, da paciência ou sequer da vontade para entender uma terceira pessoa. Guiamo-nos muito pela primeira impressão, ou pior ainda, pela palavra que alguém nos sussurra ao ouvido. Como se cada pessoa não fosse um mundo, com dois ou três adjectivos já pensamos conhecê-la.
É triste, mas há que ser como os políticos e pactuar com a superficialidade, projectando a imagem com que pretendemos ser vistos. Pelo menos no local de trabalho. Depois, felizmente, há sempre quem queira ir mais além.
Poucos dispõem do tempo, da paciência ou sequer da vontade para entender uma terceira pessoa. Guiamo-nos muito pela primeira impressão, ou pior ainda, pela palavra que alguém nos sussurra ao ouvido. Como se cada pessoa não fosse um mundo, com dois ou três adjectivos já pensamos conhecê-la.
É triste, mas há que ser como os políticos e pactuar com a superficialidade, projectando a imagem com que pretendemos ser vistos. Pelo menos no local de trabalho. Depois, felizmente, há sempre quem queira ir mais além.
6 comentários:
Olá...
Dois ou três adjectivos?...:)
Uh, usei essa mesma expressão num comentário ao teu blog, não foi? Não é suposto haver correlação. ;)
Infelizmente essa é a tentação dos dias de hoje.Mas há que tentar evitá-la.
Para mim, é sempre difícil descrever outra pessoa. Nem com dois, três ou mais adjectivos. Nem que fossem cinquenta. A profundidade de uma pessoa faz com que seja difícil descrevê-la com exactidão. Por isso o contacto é mais importante. Provocam-nos sentimentos, bons ou maus, e que são complicados de descrever, ou mesmo que o conseguíssemos, difícil para os outros de entender.
;)
Que fazer no espaço do intersubjectivo? Estar atento e seguir o próprio caminho. Como o caminho se faz caminhando, (quase) tudo é sempre novo. Mas não é isso mesmo que interessa?
Quanto a imagens a vender, a única coisa que me importa é que cada um saiba exactamente onde e a quem as vender. Se souber, em princípio está tudo bem!
Concordo contigo no que diz respeito ao carácter instantâneo das coisas. Mas talvez isso seja algo inevitável para que se dê mais valor às que não são.
"Se no caso das mousses de chocolate acho isso bom (gosto muito mais das instantâneas que das caseiras),".
Parece impossível! Tencionava fazer-te uma caseira. Pergunto-me se não será deitar pérolas ...
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