Reproduzo um excerto de uma entrevista à teóloga alemã Jutta Burggraf:
Nas nossas sociedades há «correntes douradas». Reina a tirania das massas e dos costumes. Não é difícil descobrir uma poderosa corrente colectivista que tende a despojar-nos do mais recôndito do nosso ser, com a finalidade de igualar e massificar os homens, senão todos, pelo menos os que pertencem a determinado partido, a uma associação concreta, a uma comunidade, a um site ou a um clube de golfe.
Está na moda cantar em uníssono, vestir-se com a mesma roupa, recorrer aos mesmos argumentos pré-fabricados, com as mesmas palavras, o mesmo olhar e, inclusive, o mesmo sorriso.
Há pessoas que nem se dão conta das correntes a que estão amarrados. Acomodam-se ao espírito que lhes parece óbvio. Mas o que elas sentem, pensam ou dizem não é coisa sua; são os sentimentos, pensamentos e frases feitas que foram publicadas em milhares de jornais e revistas, na rádio, na televisão e na Internet. Se alguém começa a pensar e a actuar por conta própria e mantém uma opinião divergente da geralmente aceite pelo «sistema» – que se voltou a fechar e não admite nada que seja incómodo – é simplesmente rejeitada.
No entanto, somos livres, apesar das circunstâncias adversas que nos podem rodear e influenciar. E não só temos o direito, mas também o dever de exercer a nossa liberdade.
Precisamente hoje, é mais necessário do que nunca tomar consciência da grande riqueza da nossa vida e procurar caminhos para chegar a ser «mais» homens e não pessoas desanimadas, assustadas e tristes.
Nas nossas sociedades há «correntes douradas». Reina a tirania das massas e dos costumes. Não é difícil descobrir uma poderosa corrente colectivista que tende a despojar-nos do mais recôndito do nosso ser, com a finalidade de igualar e massificar os homens, senão todos, pelo menos os que pertencem a determinado partido, a uma associação concreta, a uma comunidade, a um site ou a um clube de golfe.
Está na moda cantar em uníssono, vestir-se com a mesma roupa, recorrer aos mesmos argumentos pré-fabricados, com as mesmas palavras, o mesmo olhar e, inclusive, o mesmo sorriso.
Há pessoas que nem se dão conta das correntes a que estão amarrados. Acomodam-se ao espírito que lhes parece óbvio. Mas o que elas sentem, pensam ou dizem não é coisa sua; são os sentimentos, pensamentos e frases feitas que foram publicadas em milhares de jornais e revistas, na rádio, na televisão e na Internet. Se alguém começa a pensar e a actuar por conta própria e mantém uma opinião divergente da geralmente aceite pelo «sistema» – que se voltou a fechar e não admite nada que seja incómodo – é simplesmente rejeitada.
No entanto, somos livres, apesar das circunstâncias adversas que nos podem rodear e influenciar. E não só temos o direito, mas também o dever de exercer a nossa liberdade.
Precisamente hoje, é mais necessário do que nunca tomar consciência da grande riqueza da nossa vida e procurar caminhos para chegar a ser «mais» homens e não pessoas desanimadas, assustadas e tristes.
7 comentários:
Estamos todos mais presos do que imaginamos.
ps: podias citar grandes textos entre aspas, porque grandes textos em itálico são difíceis de ler.
Hmmm, mas depois fico com posts enormes. Tenho de pensar nisso... :)
As pessoas espantam-se quando digo isto - mas ser minoritário é uma grande vantagem: habitua-nos a questionar o que é maioritariamente aceite; a argumentar com adversários ( dialécticos ) reais ou imaginários; a decidirmos em nossa consciência; a saber que nem sempre quem tem a maioria tem a razão; a respeitar - não escrevi "tolerar", mas sim respeitar - a respeitar a variedade dos homens
Uma parte muito grande de mim resulta de ser parcialmente gay numa sociedade homofóbica - e não é a pior parte.
Que torçam o nariz a esta manifestação blasfema de "narcisismo" - mas, para mim, foi uma bênção de Deus.
Tchuiks,
ZR.
E a ser parcialmente judeu num mundo em que o anti-semitismo ainda tem tanta força.
ZR.
Será também narcisismo ( filosemita )?
Serei também doente por este lado?
Serei também aqui incapaz de relacionar-me em bases sadias com a Humanidade?
ZR.
"In the margins, we are blessed."
ZR.
zé ribeiro,
É isso mesmo! Nunca consegui expressar essa questão das vantagens de se ser de uma minoria, de forma tão politicamente correcta.
Embora também haja os minorias que se conseguem fechar sobre si mesmas e criam um gueto onde não necessitam de questionar o mundo que as rodeia, nomeadamente a maioria das minorias etnicas.
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