11.7.06

Eek


Se há sensação que odeio, é a de estar a mais. De me estarem a aturar. De estar a ser um chato e não mo dizerem, por delicadeza.

Quando era adolescente e bem mais inseguro, teria pago fortunas para ter uma máquina que me dissesse o que os outros sentem por mim.

Agora, jovem adulto, sou mais paciente, e penso que mais perspicaz. Mesmo assim, às vezes ainda soam sinais de alarme. E aí, na impossibilidade (eventualmente por falta de coragem) de comunicação, resta a paciência. E uma auto-estima com falhas, mas no seu todo bastante sólida.

On the bright side, descobri que andar muito de bicicleta é uma forma saudável de sublimação.

6 comentários:

Anónimo disse...

Se me aturam, é porque querem. Se mo dizem na cara, há várias hipóteses possíveis. A mais (ir)racional de minha parte é afastar-me e nunca mais me verem os dentes (metafóricamente falando, claro).

* Gosto de andar de bicicleta e tenho de ir buscar a minha ao sótão para andar de novo.

O.

Anónimo disse...

Quer-se uma auto-estima sem falhas.

E andar de bicicleta é um excelente meio de cardio-fitness; ora, o coração é um órgão muito importante.

ZR.

TwoWorlds disse...

Pelo menos ficas com um rabiosque jeitoso...

Aequillibrium disse...

Para mim a auto-estima, infelizmente, é uma coisa que vai e vem. Ultimamente mais vai que vem, mas enfim...

Nuntius disse...

lol!! olha /me eu ainda sou assim...penso sempre que tou a ser chato...

Abraço

André disse...

Eu sinto, muitas vezes, que estou a ser chato mas não consigo parar. Estou sempre na expectativa de que a minha próxima frase revele o melhor de mim (que não será assim tão bom como isso...). Depois fico a remoer as conversas durante semanas, "Será que fui xato?", "Será que fui demasiado arrogante?", "Será que lhe dei espaço para falar?" and so on...