3.7.06

Direito a sentir

1- Defendo o direito a sentir. Paixão, ódio, raiva, dor, desilusão, desespero, esperança...

2- Defendo a aceitação racional do que se sente. Reconhecer os sentimentos e aceitá-los, sem vergonhas, orgulhos, ou preconceitos, é essencial. Disso depende o nosso bem estar.

3- Defendo um comportamento ético. Sentir raiva não dá direito à vingança. Sentir dor não dá direito à chantagem emocional. Não podemos escolher o que sentimos, mas podemos escolher o que fazemos. Sentir não justifica eticamente o agir.

4- Defendo um egoísmo funcional. Só estando bem conosco mesmos, poderemos estar bem com os outros.

5- Defendo que sempre que possível se fale dos sentimentos. Orgulho, vergonha e medo das reacções dos outros são geralmente más justificações para o sofrimento mudo de muitas pessoas.

5 comentários:

paulo,sj disse...

Ora aqui estão bons 5 passos de auto-conhecimento, para um melhor relacionamento!!

Muitas vezes, infelizmente, não nos conhecemos interiormente. Depois há a tendência de moralizar sentimentos. Ora, por serem instintivos, não podem ser moralizados.
Conhecer os nossos limites, falhas, imperfeições, mas, sobretudo, também reconhecer capacidades, dons, qualidades, leva-nos a uma maior compreensão dos outros. Falo por mim, tenho vivido essa experiência. Mais do que tentar alterar os defeitos, deviamos reforçar as virtudes. Naturalmente, o defeito acaba por ser abafado... :)

Alterava o "egoísmo funcional" para "humildade"... Pois conhecermo-nos não é egoísmo! Ser quem somos é humildade!

E salientava a partilha dos sentimentos. É importantíssimo!!

Muito obrigado, por este post!

Abraços!! :)

Anónimo disse...

Magnífico post!

Tudo está certo, tudo está bem dito, tudo o que se diz é importante - e devia ser um guia para autoconhecimento e acção de toda a gente.

Devias ter ido para Psicologia Clínica/Psiquatria/Padre ou pastor ... Assim ( em Ciência ), ajudas menos gente ...

Que tal um bocadinho de voluntariado social numa área adequada?

Tchuikinhos,
ZR.

Planeta a cores disse...

E sempre a max atenção à relação.

Será mesmo mais difícil, uma relação homossexual perdurar no tempo, quando sujeita aos mesmos inputs que uma hetero, i.e. exagerando, ambos juram amor eterno?

Anónimo disse...

De acordo!

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

/b/ disse...

adorei. adoro a tua alma de psicólogo. hasta, companion ;)