Este post lembrou-me de uma cena do filme Garden State, que tem uma banda sonora muito boa (danke schön , T).
Uma das personagens conta que depois de ter saído da casa onde cresceu, nunca mais conseguiu voltar àquele sítio seguro onde viveu a infância. Fisicamente sim, podia revisitar os mesmos espaços, mas já não era a mesma coisa. Concluía que o que queremos realmente ao procurar alguém com quem constituir uma família é recuperar esse sentimento perdido de um lugar onde pertencer.
Não iria tão longe, mas gostei da ideia. E gosto mais ainda dos momentos em que reencontro essa paz. Comigo mesmo, com os meus amigos, com Deus. É sempre especial.
Uma das personagens conta que depois de ter saído da casa onde cresceu, nunca mais conseguiu voltar àquele sítio seguro onde viveu a infância. Fisicamente sim, podia revisitar os mesmos espaços, mas já não era a mesma coisa. Concluía que o que queremos realmente ao procurar alguém com quem constituir uma família é recuperar esse sentimento perdido de um lugar onde pertencer.
Não iria tão longe, mas gostei da ideia. E gosto mais ainda dos momentos em que reencontro essa paz. Comigo mesmo, com os meus amigos, com Deus. É sempre especial.
12 comentários:
Fico contente
Bom fim de semana
Eu também não concordo, mas gostei da ideia. :)
Olá /me.
Não sei como vim aqui parar, mas apetece-me comentar, posso?
Concordo com a ideia, mais agora, mais velha.
Concordo com a tua, concordaria desde sempre.
:)
Bom FDS!!!
;)
Igualmente. :)
Acho que concordo com a personagem do filme.
Quanto à primeira parte concordo plenamente. Talvez por viver a muitos km do lugar onde passei a minha infância (e as minhas melhores recordações vêm daí) me seja particularmente difícil visitar o lugar onde cresci até aos oito anos. Faz-me confusão. Ficou lá um espaço físico das minhas memórias que me incomoda. Gosto da memória espaço abstracto.
Agora, no meu caso particular, sinto-me tentada a concordar com o resto do texto. Talvez de alguma forma tenha procurado na minha cara metade (que considero a família que constitui) esse mesmo espaço de silêncio e de segurança do qual só guardo memória nos tais locais "invisitáveis" da minha infância.
Não sei... Deu-me que pensar o post!
beijinho \me e
bom fim de semana
AR
Também não iria tão longe, mas a ideia é bonita.
Jaime
www.blog.jaimegaspar.com
os lugares arrastam-se connosco... nós fazemos deles o que queremos e se não acreditarmos nisso, é porque ficámos sempre no mesmo sítio...
Claro:
Constituir uma família é construir um "âmbito" em que somos nós, inteira e completamente nós - para o que precisamos de outro, desejavelmente completado em outros ( os filhos ). Porque muito de nós só "sai" nessas condições. E, construído este "âmbito", é a ele que pertencemos, porque foi nele que nos completámos.
Em linguagem mais simples: temos duas famílias - a de origem, em que somos bebés/meninos/crianças/adolescentes, e a que constituímos. E constituimos uma família para ... voltarmos a ter uma família; para, fechada a porta da casa, reencontrarmos algo a que pertencemos.
Para mim, isto é tão evidente, que confesso ter a maior dificuldade em compreender quem não pensa assim ...
Pergunto-me sempre como não se acha angustiante uma vida em que ninguém depende de nós, em que somos os únicos senhores da nossa vida, em que não temos que "prestar contas" a alguém de como a usamos. A sensação de "liberdade" que muita gente sente nessas circunstâncias é, para mim, incompreensível.
Talvez, para um crente, a referência a Deus ( que fazes ) possa servir para "prestar essas contas", aliviar a angústia de "não pertencer a" e ter paz.
Abraços grandes,
ZR.
Apesar de discordar na grande maioria com o que a dita personagem diz concordo que há poucas coisas tão intensas e que transmitam tanto bem estar como esses reencontros.
Espero que o fds tenha sido bom ;)
Gostei imenso do post. Por acaso é interessante.
Só é pena que sejam muitos o que não conseguem ver a casa onde cresceram como um sítio seguro... enfim!
Abraços ;)
:D
De facto, estamos em sintonia, eheh.
Beijos grandes, para as duas. :)
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