Sulla foi um general e estadista romano. Depois de várias peripécias, num período muito conturbado para Roma, tornou-se seu ditador vitalício.
Com Roma na bancarrota, Sulla recorreu à proscrição dos seus inimigos políticos para arranjar os fundos necessários às reformas que pretendia realizar. Estas centraram-se essencialmente na concentração do poder no senado e na limitação da actividade legislativa da Assembleia do Povo. Sulla foi essencialmente um conservador que se dedicou a eliminar todas as medidas progressistas tomadas nos últimos anos, valorizando a tradição do mos maiorum. Em 79 a.C., no pico do seu poder, Sulla toma a decisão de abdicar de todos os seus cargos e de se retirar da vida política. Com o objectivo de escrever as suas memórias, das quais sobrevivem alguns excertos, exilou-se na sua villa acompanhado por dançarinos, prostitutas e o seu amante Metrobius. Foi nesta agradável companhia que morreu provavelmente de cirrose, no ano seguinte. Durante os anos subsequentes da República Romana, seu nome sempre foi lembrado como o primeiro transgressor das leis sagradas da República.
Foi uma personagem polémica, que apareceu para muitos como o salvador de Roma. A relativa acalmia da sua ditadura (para quem se não lhe opunha) era para muitos preferível à confusão e guerras civis que se lhe haviam antecedido. Depois de deixar o poder, nunca mais Roma foi a mesma. Houve conflitos terríveis e a situação só se estabilizou, da forma como conhecemos, com a ascenção ao poder do imperador Octaviano e a consagração definitiva da ditadura como forma de regime.
Fonte: wikipedia.
PS: Excuso-me de explicitar a moral da história.
5 comentários:
Se te interessa a personagem, devias ler os livros da Colleen McCullough "Masters of Rome"".
As páginas sobre Sulla são verdadeiramente extrordinárias.
Há uma tradução em Português, salvo erro da Difel. Ver
http://en.wikipedia.org/wiki/Masters_of_Rome
PS: O primeiro volume da edição portugesa chama-se "O Primeiro Homem de Roma".
Obrigado, on. Não sei se leia. A história da Roma antiga sempre me lembrou demais a actual.
Olha que o Sulla é uma personagem muito mais interessante do que tu julgas.
É uma grande maldade compará-lo com o (José) Sócrates,
Não comparo. Até porque uma pessoa a quem é conferido o poder de ditador e o deixa de bom grado merece algum respeito. Tiro é notas. Primeiro que a confusão e divisão política muitas vezes é resolvida com uma concentração de poder. Em segundo lugar, que essa forma de resolver as coisas tem custos grandes. No presente e pior ainda, no futuro.
Mas que sei eu? :)
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