Porque é que em tantas orações, públicas ou não, se diz a Deus "tu és isto" ou "tu és aquilo"? Ele sabe (tão!) melhor que nós o que é. Se é para engraxar, duvido que funcione. Se é para repetir o tipo de orações que se ouviu noutro lado, mais valia ter nascido papagaio.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
O que o Amor faz às pessoas!...
Estás absolutamente desconcertante... E cheio de humor!
A oração tem sempre uma função fática, mas não é para dar graxa nem papaguear o que quer que seja... Mas isso já tu sabes...
A boutade é excelente!
LOL
Eu e Ele temos um relacionamento muito próximo. Trato-o por Tu, e espero que ele faça o mesmo..
;)
Claro que Ele não precisa que eu Lhe diga seja o que for. Claro que Ele não precisa que eu Lhe reze.
Mas também é claro que é a mim que faz bem dizer-Lhe o que me vai no mais íntimo.
Sabes o que é "ricochete"? Pois... a oração faz "ricochete". Quando eu Lhe digo que Ele é Amor, sou eu que me tenho de convencer que tenho de ser Amor como Ele é.
Um abraço
P.S.- Sabes? "Aquele sítio" está cada vez mais bonito. E não é Ele que precisa. São os que o frequentam que precisam
Bis-Abraço
Migalhas, espero passar por lá quanto antes! :D
Parabéns!
/me... LOL!!
Bem, como um pequeno post pode dar pano para mangas de escrita...
Li-o ontem e veio-me ao pensamento hoje, quando estava a rezar(nós SJ paramos aproximadamente 1 hora e meia por dia para estarmos com Deus)...
Para mim, oração é um estar em relação com Deus, muitas vezes num diálogo (que para muitos pode parecer um monólogo), outras até mesmo no silêncio. Há orações escritas muito bonitas, mas há outras que são demasiado rebuscadas... Se se trata por Tu, ou por Vós cada um sentirá o que mais o ajuda nessa relação.
Para mim é claro, a oração deve ser de relação, onde me apresento tal como sou diante de Deus, de modo a ser mais para os outros. A oração leva-me à abertura em direcção ao outro. E depois são muitas as formas de oração... Uma delas é mesmo a de repetição. Deixar-me envolver por uma palavra ou frase que me abana...
Por exemplo, eu gosto muito de rezar com o Corpo. Há momentos em que estou a dançar e sinto-me a rezar. Há tempos, quando estava no estúdio a preparar uma coreografia sobre o individualismo, vivi um momento muito forte de oração... E estava a dançar!
A oração não se resume a "Pais-Nossos" e "Avés-Marias"... :p
/me já agora, tu sabes que és um bom amigo, mas não é por isso que deixamos de te o dizer... :)
Não vejo nada de mal na repetição, ou na oração contemplativa. O que me causa confusão é quando vejo alguém ensaiar orações majestáticas "Oh meu Deus que criastes os Céus e as Terras, em nome do qual blah blah" em contextos em que a oração deveria ser uma forma de aproximação. Mas tudo depende do contexto. :)
Pronto, eu confesso... Estava a pensar numa situação muito específica quando escrevi este post! :P
Deve haver de tudo: desde graxa, passando pela tentativa de fixarmos as nossas próprias ideias, até à adoração pura de Deus.
Há um livrinho de dois brasileiros, não lembro os nomes, que coligiram cem orações judaicas/cristãs/muçulmanas ao Deus único. Algumas são de uma beleza indescritível. Vou ver se encontro a referência.
ZR.
Para mim, rezar, não é receitar rezas, embora deva confessar, que em certos momentos de aflição, o faça.
É estar com Ele, em recolhimento, e pode ser no magnífico silêncio de uma igreja deserta, ou num rápido momento, absolutamente diferente do que estamos a fazer (dançar, porque não?).
Mas nunca, para mim, claro, na ortodoxia dos chamados "deveres religiosos".
Nunca adormeço sem um pensamento para Ele...
Enviar um comentário