1.6.06

Ci vediamo

Acabei de encerrar um ciclo, com a festa ao meu último amigo de cumplicidade latina. Depois de um romeno, de um sérvio (sei que não é latino, mas para o caso dá igual), um francês, um casal inglês (???), agora o meu amigo italiano. Sobram nórdicos, dos quais sou amigo mas com os quais não posso comunicar com os olhos ou as mãos.

E pronto, esses amigos que fiz foram-se embora. Felizmente para mim já sou um bocado holandês (aii...), mas não queria tornar-me muito mais. Enfim, sempre foi assim, a minha vida, os meus amigos nunca ficam muito tempo perto de mim. Se isso me ensinou desprendimento e o saber viver relações à distância, também me privou de uma certa normalidade.

E agora? Agora hei-de crescer enquanto pessoa. Para a frente é o caminho. Tenho tido a sorte de conhecer pessoas estupendas, mas confesso que o saber da precaridade destas amizades (ou do modo como estão circunscritas, se não no tempo, na possibilidade de convívio) me leva a resguardar-me. Enfim.

Ci vediamo, R.

Como diz o outro, ik ben een gelukkige banaan.

As mães dos meus amigos é que me conhecem sempre, sem nunca me terem visto, e gostam muito de mim. Os meus amigos fazem um marketing excelente. :)

3 comentários:

Anónimo disse...

Plaudite, desce o pano, mudança de cenário, sobe o pano: é assim com todos nós.

Abraços
e obrigados,
José Manuel.

Nobody's Bitcho disse...

Os amigos podem ir embora, mas ficam sempre no coração. É o que interessa ;)



«As mães dos meus amigos é que me conhecem sempre, sem nunca me terem visto, e gostam muito de mim. Os meus amigos fazem um marketing excelente. :)»

ui ui =P xD


Abraços ;)

Anónimo disse...

"As mães dos meus amigos é que me conhecem sempre, sem nunca me terem visto, e gostam muito de mim. Os meus amigos fazem um marketing excelente. :)"

É porque são bons amigos! ;)