15.6.06

Benfica



A camisola do Benfica é muito sexy.

Pelo menos a julgar pela quantidade de pessoas (de ambos os sexos!) adeptas do Sporting ou do Porto que dizem logo: "tira, tira"... É que vão logo directos ao assunto, quais jogos de sedução qual quê. Basta verem uma camisola do Benfica, pedem logo carne...

Curiosamente, os adeptos do clube da dita camisola são os que melhor resistem ao charme da mesma. Certamente que será pela sua superioridade moral - sim, que o Benfica é moralmente mais melhor bom que as outras equipas todas juntas e o meu pai é polícia e ganha mais que o teu* -, ou por um sentido estético mais aprumado que aprecia realmente todas as potencialidades do vermelho.

* Sempre achei curioso os adeptos acreditarem realmente que a sua equipa é "diferente".

3 comentários:

Anónimo disse...

Coitadinho, passou-se: o Sol nerlandês fritou-lhe a mioleira.

( Ou, bicicletando com a camisola do "glorioso", ouviu piropos estilo loja da Subway. )

( A propósito de "glorioso": Outro dia, ouvi um papá dizer para o filhinho de seis, sete anos: "Sabes, filho, o Benfica também se chama o "glorioso"". Réplica do inocentinho: "E porquê, papá?". Vox pueri, vox Dei. )

'bração de um tipo atinado ( civilizadamente sportinguista ) para um fanático ( = benfiquista ),

José Manuel

/me disse...

Claro que o filho iria perguntar "e porquê"? Nas famílias benfiquistas fomenta-se desde cedo o espírito crítico (e o bater nas mulheres, erm, eu não disse isto). =)

Aliás, o Benfica tem tantos valores familiares que um seu antigo presidente até roubava apenas para poder comprar um iate para a mulher e filhos. Ao contrário de, por exemplo, o Pinto da Costa, que andava por aí a dormir com as secretárias (e com este último argumento impedi a minha mãe de ser adepta do Fê Quê Pê - "é esse o modelo que queres dar aos teus filhos?").

Anónimo disse...

Essa de usar o Pinto da Costa adulterino ( junto de personalidades que desaprovam o adultério ) para barrar a FCPice - parece-me uma excelente ideia.

Mas receio o efeito contrário junto de quem o aprova e pratica - de longe, de muito longe a grande maioria das pessoas.

E nem posso dizer "O tempora, o mores", que deve ter sido sempre assim.

Às vezes, julgo que sou parvo.
Mas depois passa

Tchuik,
ZR.